quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Nossas portas estão quebradas



Diariamente faço questão de visitar o perfil de um cronista de quem gosto muito. Fabrício Carpinejar é seu nome. Sempre certeiro com suas frases inspiradas no cotidiano, hoje não foi preciso que eu o visitasse. Ao acessar uma das redes sociais, lá estava ele: “… As pessoas vêm batendo à porta com pedra, não com a palma da mão”.
Pronto! Estava ali a frase para definir pessoas e meu dia de hoje.
Há pessoas que nos apedrejam, sem ao menos nos dirigir o bom dia que a boa educação dita.
Há pessoas que não perguntam, simplesmente acusam.
Há pessoas que são tempestades e chegam arrancando a nossa paz no momento em que éramos paz ao outro também.
Há pessoas que implicam, duplicam e triplicam o problema, quando a solução estava ali, bem diante de seus olhos.
Há pessoas que são barulho e insolência, quando a necessidade é apenas silêncio e moderação.
Há pessoas que são ira, quando o mar está carente de calmaria.
Há pessoas que são desastres, quando pretendemos educar e formar para o sucesso.
Há pessoas que são indiferença, quando precisamos de misericórdia para fazermos a diferença.
Há pessoas que apresentam o ódio nos olhos sangrentos, quando o mundo e eu precisamos só de amor.

Essas são as pessoas que nos hostilizam, nos desrespeitam, nos afrontam, nos apontam, nos ferem, nos magoam, quebram a porta com as pedras e invadem nosso espaço, no sentido mais literal da palavra. E nós? Nós somos os professores… Professores que só precisam de respeito, do direito de não ter que recolher essas pedras e de não ser tratado como animal a ser conduzido pelo medo e pela truculência.

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