Diariamente
faço questão de visitar o perfil de um cronista de quem gosto muito. Fabrício
Carpinejar é seu nome. Sempre certeiro com suas frases inspiradas no
cotidiano, hoje não foi preciso que eu o visitasse. Ao acessar uma das redes
sociais, lá estava ele: “… As pessoas vêm batendo à porta com pedra, não com a
palma da mão”.
Pronto!
Estava ali a frase para definir pessoas e meu dia de hoje.
Há pessoas
que nos apedrejam, sem ao menos nos dirigir o bom dia que a boa educação dita.
Há pessoas
que não perguntam, simplesmente acusam.
Há pessoas
que são tempestades e chegam arrancando a nossa paz no momento em que éramos
paz ao outro também.
Há pessoas
que implicam, duplicam e triplicam o problema, quando a solução estava ali, bem
diante de seus olhos.
Há pessoas
que são barulho e insolência, quando a necessidade é apenas silêncio e
moderação.
Há pessoas
que são ira, quando o mar está carente de calmaria.
Há pessoas
que são desastres, quando pretendemos educar e formar para o sucesso.
Há pessoas
que são indiferença, quando precisamos de misericórdia para fazermos a
diferença.
Há pessoas
que apresentam o ódio nos olhos sangrentos, quando o mundo e eu precisamos só
de amor.
Essas são as
pessoas que nos hostilizam, nos desrespeitam, nos afrontam, nos apontam, nos
ferem, nos magoam, quebram a porta com as pedras e invadem nosso espaço, no
sentido mais literal da palavra. E nós? Nós somos os professores… Professores
que só precisam de respeito, do direito de não ter que recolher essas pedras e
de não ser tratado como animal a ser conduzido pelo medo e pela truculência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por sua visita e comentário.
Volte sempre, pois é e será sempre um prazer dividir minhas letras com você!